Márcia Casali´s posts

quarta-feira, 31 de março de 2010

Enquanto isso na Capital do Brasil

Agefis derruba 160 barracos irregulares na Estrutural

Naira Trindade

Publicação: 30/03/2010 13:45 Atualização: 30/03/2010 18:33

Segundo a Agefis, os barracos foram erguidos em área pública e de preservação ambiental  - ( Evandro Matheus/Esp. CB/D.A Press )
Segundo a Agefis, os barracos foram erguidos em área pública e de preservação ambiental

Começou na manhã desta terça-feira (30/3) a derrubada a 160 barracos da cidade Estrutural. Segundo a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), todos eles foram erguidos em área pública e de preservação ambiental.

Todos os barracos ainda estavam ocupados quando fiscais da Agefis chegaram ao local, por volta das 10h. No dia 17 de março, os moradores receberam uma notificação avisando que deveriam sair do local. Alguns deles recorreram, mas até esta manhã não obtiveram resposta. A agência de fiscalização informou que os pedidos foram indeferidos.

Um forte aparato da Polícia Militar foi chamado para fazer a segurança da área e mais de 20 caminhões transportaram os móveis dos moradores para o depósito da Administração da Estrutural. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) ofereceu a pernoite no albergue para os invasores. As derrubadas continuam nesta tarde.

Sem lar
A dona de casa Iracenia Teixeira Brito Gomes, 25 anos, mora no local há três meses com o filho de um ano de idade. Quando os fiscais chegaram à casa da mulher, o bebê estava dormindo. "Apresentei recurso, mas tive que tirar todas as minhas coisas assim mesmo", reclama. Ao ver o barraco onde morava com a esposa e filhos destruído, o pedreiro Marciel Cândido da Silva, de 30 anos, desabafou: "Sou pai de família, não tenho para onde ir".

O secretário de Ordem Pública do Distrito Federal, Djalma Lins, afirma que algumas famílias receberão lotes na Estrutural. "Temos 227 famílias cadastradas na Codhab (Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal), e todas essas ganharão lotes na cidade".

segunda-feira, 22 de março de 2010

Isabella Nardoni - Esperamos justiça!

Repórter da Folha é convocado como testemunha de defesa no julgamento dos Nardoni

Redação Portal IMPRENSA

O jornalista Rogério Pagnan, repórter da Folha de S.Paulo, foi arrolado como testemunha de defesa no julgamento de Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni - acusados de matar Isabella Nardoni, filha de Alexandre, em março de 2008.

Iniciado nesta segunda-feira (22), o julgamento decidirá se o casal é culpado por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e ocultação de um crime com a prática de outro). Isabella, de 5 anos, morreu após cair da janela do apartamento em que morava, em São Paulo.

Pagnan foi convocado por entrevistar o pedreiro Gabriel dos Santos Neto, testemunha-chave que trabalhava em uma obra nos fundos do prédio. Os acusados alegam que outra pessoa foi responsável pela morte de Isabella. Na ocasião, o jornalista escreveu uma matéria em que Santos afirmava que a obra havia sido arrombada na noite do crime - o que embasaria a tese do casal.

Reprodução
Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá

Apesar de ser testemunha de defesa, não significa que o depoimento de Pagnan será favorável à Ana Carolina e Alexandre, apenas que ele foi convocado pela defesa do casal. Já ouvido pela Justiça na fase de inquérito, ele disse em juízo que gravou a entrevista em que o pedreiro confirma o arrombamento do portão da construção.

O repórter ainda confirmou que fez uma série de reportagens sobre o caso, entrevistando várias pessoas da família, inclusive vizinhos do Edifício London, e que viu a cerca elétrica do Edifício London quando estava na obra e que ela não parecia danificada.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Parece Mentira Parte II

Quiosque do Pedrão, esse é o ponto de encontro dos amigos e simpatizantes de Pedrão e sua esposa. Ambiente familiar com deliciosas guloseimas saindo a todo instante, sem faltar, claro, acontecimentos inusitados.
Sabadão ensolarado e lá estou designada a substituir o casal. A tentação de estar no shopping era grande, altas promoções do "Lápis Vermelho", sorvete, bolsas, sapatos, perfumes...e eu de plantão, tendo apenas hora para entrar, pois o casal não tem noção de tempo, sendo 11h e 23h a mesma coisa.
Enquanto os pensamentos quase tomavam forma eis que aparece ela. Uma mulher a beira de um coma alcoólico. Alta, descabelada, usando uma calça preta dois números abaixo do seu. Blusa vermelha mostrando a barriga saliente e um Scarpin vermelho, combinando com a blusa; só não combinava com o calor enlouquecedor que fazia no dia. Estava acompanhada de dois amigos, e de forma grosseira chegou pedindo a chave do banheiro, quase caindo em cima do balcão. Entreguei a chave e fiquei observando o finalizar de um “grande problema” entre os amigos da dama de vermelho: “Cara, onde compraremos mais cerveja?”. E eu pensando com meus botões: “Quem é o menos bêbado para levar o carro?”.
Enquanto observava os dois, sons vinham da lateral do quiosque, imaginei que fosse a fechadura brigando com as mãos da dama. Ela batia, falava palavras impublicáveis, chutava a parede, o que chamou a atenção dos rapazes. Então lá vem a mulher, espumando pela boca, querendo atirar a chave em cima de mim: “Não consigo abrir a porta, você me deu a chave errada”. Pedi um minuto, dei a volta e fui ajudá-la. Para o espanto de todos, nos deparamos com a cena inacreditável. A mulher tentava abrir a pequena porta de leitura da luz.