Naira Trindade
Publicação: 30/03/2010 13:45 Atualização: 30/03/2010 18:33
Segundo a Agefis, os barracos foram erguidos em área pública e de preservação ambiental |
Jornalismo e Comunicação
Filho meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos. Provérbios 7:1
Naira Trindade
Publicação: 30/03/2010 13:45 Atualização: 30/03/2010 18:33
Segundo a Agefis, os barracos foram erguidos em área pública e de preservação ambiental |
Redação Portal IMPRENSA
O jornalista Rogério Pagnan, repórter da Folha de S.Paulo, foi arrolado como testemunha de defesa no julgamento de Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni - acusados de matar Isabella Nardoni, filha de Alexandre, em março de 2008.
Iniciado nesta segunda-feira (22), o julgamento decidirá se o casal é culpado por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e ocultação de um crime com a prática de outro). Isabella, de 5 anos, morreu após cair da janela do apartamento em que morava, em São Paulo.
Pagnan foi convocado por entrevistar o pedreiro Gabriel dos Santos Neto, testemunha-chave que trabalhava em uma obra nos fundos do prédio. Os acusados alegam que outra pessoa foi responsável pela morte de Isabella. Na ocasião, o jornalista escreveu uma matéria em que Santos afirmava que a obra havia sido arrombada na noite do crime - o que embasaria a tese do casal.
Reprodução |
Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá |
Apesar de ser testemunha de defesa, não significa que o depoimento de Pagnan será favorável à Ana Carolina e Alexandre, apenas que ele foi convocado pela defesa do casal. Já ouvido pela Justiça na fase de inquérito, ele disse em juízo que gravou a entrevista em que o pedreiro confirma o arrombamento do portão da construção.
O repórter ainda confirmou que fez uma série de reportagens sobre o caso, entrevistando várias pessoas da família, inclusive vizinhos do Edifício London, e que viu a cerca elétrica do Edifício London quando estava na obra e que ela não parecia danificada.