Márcia Casali´s posts

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Saiu na Isto É

Surpreendente arrancada na reta final

Marina Silva começa a colher o que plantou na campanha. Ela cresce nas pesquisas e quebra a polarização da disputa política brasileira

Hugo Marques

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AVANÇO
Marina terá mais de dez milhões de votos nesta eleição e
alça seu nome a uma das lideranças políticas do País

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A candidatura da senadora Marina Silva entra na última semana de campanha colhendo um resultado que estava represado. As pesquisas mostram que em uma semana ela angariou 2,6 milhões de votos. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira 22, a candidata do PV subiu de 11% para 13% nas intenções de votos. A preferência por Marina cresceu principalmente entre os eleitores que têm curso superior e os de ensino médio com renda intermediária, que ganham acima de dois salários mínimos. Exatamente o grupo de maior peso na composição do eleitorado. Ela empolga porque trouxe para o centro do debate um tema que está em voga e galvaniza a atenção: o da sustentabilidade. Entre os eleitores que ganham entre cinco e dez salários mínimos, por exemplo, ela subiu de 16% para 24%. Marina começa a colher agora o que plantou durante a campanha. Qualquer que seja a voz das urnas, a ex-ministra do Meio Ambiente sairá desta eleição maior do que entrou. Fez uma campanha propositiva e não entrou em bate-bocas eleitoreiros. “A Marina deve ultrapassar a votação do Ciro Gomes em 1998, que teve 11,4% dos votos”, prevê o sociólogo Antonio Lavareda. “Ela está se credenciando para ser um dos nomes fortes nas próximas disputas presidenciais.”

Marina cresceu principalmente nas capitais. No Rio de Janeiro, o percentual de eleitores que declaram voto na candidata subiu cinco pontos, passando para 22%, um impressionante empate técnico com o candidato José Serra (PSDB), que tem 23%. No Distrito Federal, Marina também ganhou cinco pontos e atingiu 26% do eleitorado, ultrapassando Serra em três pontos percentuais. Ela também vence Serra no Estado do Amazonas, onde já conseguiu 18% da intenção de votos, contra 11% do candidato tucano. Marina comprova assim que sua plataforma atende ao interesse de muitos eleitores.

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Mesmo sem alianças fortes e com poucos recursos, Marina
cresce principalmente nas capitais, onde já ameaça Serra


Marina tem superado difíceis obstáculos. Além de um partido pequeno, com pouco tempo no rádio e na televisão, ela depara-se com problemas como falta de apoio dos aliados, candidatos estaduais que não conseguem emplacar nas pesquisas e até dificuldades de distribuição de material de campanha, que não chega a muitos municípios. O PV já sabia de tudo isso antes da campanha, mas mesmo assim acreditou no potencial da senadora. Em julho do ano passado, um mês antes da filiação de Marina, a legenda encomendou a Lavareda um estudo sobre a viabilidade eleitoral da futura candidata. Esse estudo mostrou que Marina teria, na pior das hipóteses, 10% dos votos e, no melhor dos cenários, 20%. “Naquela época sugeri que ela fizesse coligações para aumentar o tempo de tevê e rádio e ampliasse o discurso, para não ficar monotemático”, revelou Lavareda. “A primeira sugestão, não tiveram condição de adotar. A segunda, adotaram razoavelmente.”

Não fosse a falta de apoio dentro da própria legenda, Marina poderia ter deslanchado ainda mais nas pesquisas. Sem conseguir fechar uma coligação nacional com um partido forte, o PV optou por alianças regionais que só trazem dificuldades à campanha. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), candidato ao governo do Rio, pede votos para a senadora no horário eleitoral gratuito. Mas também mostra em seu programa de tevê o candidato José Serra (PSDB), que faz parte da coligação. Isso tem confundido a cabeça do eleitor. Em seu site, Gabeira nem sequer exibe a foto de Marina. Prefere mostrar imagens da violência no Rio. Candidato ao Senado, Alfredo Syrkis, presidente do PV do Rio, quer que o seu partido aproveite melhor a campanha na tevê nesses últimos dias. “Não fizemos o uso ideal do pouco tempo que tínhamos na tevê. O programa foi dispersivo, não teve foco”, diz Syrkis.

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Marina pode crescer no Nordeste, mas lá quase todos os aliados do PV estão com Dilma Rousseff. No Maranhão, o deputado Sarney Filho (PV), ex-ministro do Meio Ambiente, está pedindo votos para a coligação da irmã, a governadora Roseana Sarney, que disputa a reeleição pelo PMDB. Na carta que enviou aos maranhenses, em vez de apoiar Marina, o deputado elogia os programas de Lula, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. “A Roseana pediu que ninguém falasse de outro candidato. Quando estou no palanque dela, não peço votos para Marina. Só peço quando estou sozinho”, disse Sarney Filho à ISTOÉ. “Aqui no Maranhão, ninguém fala mal do Lula. A Dilma tem uns 75% dos votos.”

Apesar do crescimento de Marina nas pesquisas, as finanças do PV estão bem abaixo do planejado. O partido, que programou arrecadar R$ 90 milhões ao longo de toda a campanha, tinha obtido R$ 20 milhões na semana passada, segundo a coordenação. Como todos os outros partidos, o PV sofreu com a burocracia no sistema de arrecadação pela internet. Até a quarta-feira 22, a campanha tinha arrecadado apenas R$ 130 mil pela web.

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Em busca dos votos dos indecisos de última hora, Marina vai concentrar seus esforços nas regiões Sul e Sudeste. “É onde tem mais eleitor”, explica João Paulo Capobianco, coordenador de campanha do PV. A tática de Marina é se confirmar como a melhor opção entre o eleitorado jovem. “Peço que cada criança e cada adolescente converse em suas casas e mostre à família a minha plataforma de governo”, diz Marina. Outra estratégia é insistir em levar a eleição para o segundo turno, para que os candidatos tenham tempo de expor melhor seus programas de governo. A ideia dos verdes é mostrar ao eleitor que as propostas de Dilma e Serra são semelhantes e Marina é a única que tem compromisso com o desenvolvimento sustentável. Ou seja, a única que, de fato, olha para o futuro.

Sensacional!!!

Divulgação - Filme Finding Josef

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ex-'Malhação', Amanda Richter filma em Varsóvia

Amanda Richter, que no ano passado fez "Malhação" (última foto abaixo) foi a Varsóvia filmar " “Finding Josef", seu primeiro longa. Na história, sua personagem, Amanda, é uma jovem vinda da Romênia "com esperanças de conseguir uma vida melhor na Polônia". Misteriosa e mística, ela será namorada de Josef, protagonista do filme dirigido por Moisés Menezes.

- Para mim foi uma experiência única, muito enriquecedora. Ter um primeiro contato como atriz no cinema, na Polônia, é bem inusitado né - diz a atriz, que estreou na Globo em "Ciranda de pedra", depois de ter participado da Oficina de Atores de 2007.

O convite foi feito no Brasil, quando Menezes viu a atriz, de 20 anos, trabalhando como a vilã de "Malhação". O diretor nasceu no Brasil, mas há cinco anos mora na Polônia. O filme, todo falado em inglês, também será rodado no Brasil, em janeiro do ano que vem.

Amanda no estúdio, em Varsóvia

... e em "Malhação"

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Marina Silva e escândalo na Casa Civil aquecem corrida presidencial

MAURO PAULINO
DIRETOR-GERAL DO DATAFOLHA

Pela primeira vez em dois meses, Dilma apresenta revés na campanha. Os resultados divulgados hoje pelo Datafolha indicam interrupção do crescimento da vantagem que a petista vinha imprimindo a seus adversários desde que assumiu a liderança no início de agosto.

A tendência reflete não só o prejuízo sofrido pela candidatura do governo após denúncias de tráfico de influência na Casa Civil, a conseqüente demissão de Erenice Guerra, como também a evolução de Marina Silva para segmentos menos elitizados do eleitorado.

Aproximadamente metade dos brasileiros tomou conhecimento da queda de Erenice. Poucos são os que se julgam bem informados sobre o fato.

A exemplo do que aconteceu com a quebra do sigilo fiscal de familiares de José Serra, o episódio atingiu especialmente estratos típicos da classe média - os mais escolarizados e de maior renda. Nesses subconjuntos, diferente do que aconteceu em levantamentos anteriores, o tucano até se beneficia, mas é a candidata do PV que demonstra maior alcance.

Marina cresce novamente entre os que têm nível superior e que ganham mais de cinco salários mínimos, mas sobe também entre os que têm ensino médio e faixa de renda intermediária (de dois a cinco salários). Tais estratos têm maior peso na composição do eleitorado.

Com as oscilações positivas de Serra e Marina, e a variação negativa de Dilma, o saldo é uma queda de cinco pontos percentuais na diferença que a petista mantinha sobre a soma dos demais candidatos.

A vantagem que há uma semana era de 12 pontos percentuais caiu para sete pontos. O parâmetro é importante porque indica a probabilidade de a disputa ir para o segundo turno ou terminar já no dia 3 de outubro.

Quanto menor a diferença entre o líder das intenções de voto e os outros candidatos, maior a probabilidade de segundo turno.

Apenas para ilustrar a importância do dado, vale a observação da curva da diferença entre Lula e a soma dos outros candidatos na disputa pela reeleição em 2006.

Em pesquisa realizada em 22 de setembro daquele ano, a vantagem de Lula para os demais era de oito pontos percentuais. Na pesquisa seguinte, antes do último debate, na TV Globo, a distância caiu para cinco pontos.

Na véspera da eleição, sem participar do programa, o petista viu sua taxa de intenção de voto cair para 46% e a de seus adversários somar também 46%.

Em 2006, a eleição foi para o segundo turno, mas nada garante que em 2010 a história se repita. O cenário e o ambiente são outros. A candidata também. E há ainda os debates.

Lula diz que imprensa deveria assumir 'categoricamente' que tem candidato e partido

Da Folha:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a fazer críticas à imprensa brasileira em entrevista nesta quarta-feira ao portal "Terra".

"A imprensa brasileira deveria assumir categoricamente que ela tem um candidato e tem um partido, que falasse. Seria mais simples, seria mais fácil. O que não dá é para as pessoas ficarem vendendo uma neutralidade disfarçada. Muitas vezes fica explícita no comportamento que eles têm candidato e gostariam que o candidato fosse outro. Tiveram assim em outros momentos. Acho que seria mais lógico, mais explícito. Mas, eles preferem fingir que não têm lado e fazem críticas a todas as pessoas que criticam determinados comportamentos e determinadas matérias", disse.

Segundo ele, o que acontece muitas vezes é que "uma crítica que você recebe é tida como democrática e uma crítica que você faz é tida como antidemocrática". "Ou seja, como se determinados setores da imprensa estivessem acima de Deus e ninguém pudesse ser criticado. Escreveu está dito, acabou e é sagrado, como se fosse a Bíblia sagrada. Não é verdade. A posição de um presidente é tomada como ser humano, jornalista escreve como ser humano, juiz julga como ser humano. Ou seja, temos um padrão de comportamento e julgamento e, portanto, todos nós estamos à mercê da crítica."

Lula disse ainda que, nesse momento do Brasil, é um "absurdo" falar em falta de liberdade de comunicação. "Nesse momento do Brasil! Eu duvido, duvido. Eu quero até que vocês coloquem em negrito isso aqui: Eu duvido que exista um país na face da Terra com mais liberdade de comunicação do que neste país, da parte do governo. Agora, a verdade é que nós temos nove ou dez famílias que dominam toda a comunicação desse país. A verdade é essa. A verdade é que você viaja pelo Brasil e você tem duas ou três famílias que são donas dos canais de televisão. E os mesmos são donos das rádios e os mesmos são donos dos jornais."

No último sábado, Lula já tinha feito fortes ataques à imprensa em comício em Campinas (SP), ao afirmar que alguns veículos de imprensa se comportam como partidos políticos.

"Eu queria pedir para você, Dilma, e para você, Mercadante, não percam o bom humor, deixa eu perder. Eu já ganhei. Se mantenham tranquilos porque outra vez nós não vamos derrotar apenas os nossos adversários tucanos, nós vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como partido político e não têm coragem de dizer que têm partidos políticos, que têm candidatos, que não têm coragem de dizer que candidatos que não são democratas e pensam que são democratas. Democrata é este governo que permite que eles batam."

Na ocasião, Lula afirmou que se os donos de jornais e revistas ficariam com vergonha se lessem os jornais e revistas que fazem.

"Tem dia que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. Se o dono do jornal lesse o seu o seu jornal ou o dono da revista lesse a sua revista, eles ficariam com vergonha do que eles estão escrevendo exatamente neste momento. E eles falam em democracia. A democracia que eles não suportam é dizer que a economia brasileira vai crescer mais de 7% neste ano."

Anteontem, Lula já tinha voltado a criticar a imprensa ao falar que a "cobertura da imprensa chega a quase beirar o ódio". "Já fui vítima do que está acontecendo hoje. O povo de 2010 não é mais massa de manobra, como era 30 anos atrás. Não tem mais essa de que se deu na TV é verdade. O povo sabe quando é mentira. Tem, às vezes, má fé. Quando falam mal de mim e eu estou errado, dou a mão à palmatória", disse.

Estadão faz ‘jornalismo panfletário’, diz Alberto Dines

Publicado em 23/09/2010, 12:31, na Rede Brasil Atual:

Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, escreve que jornal paulista “coloca indevidamente o Brasil” ao lado de países onde a liberdade de expressão corre riscos.

São Paulo – O jornalista Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, classifica como exemplo de “jornalismo panfletário” a manchete da edição de quarta-feira (22) do jornal O Estado de S.Paulo. O veículo acusava a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) de favorecer o filho do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) em uma licitação.

“O Estadão ensandesceu”, escreve o analista. Para ele, o jornal paulista transforma “um embate episódico” entre o governo e alguns veículos de comunicação em confronto político. O jornalista considera ainda indevido o paralelo apontado entre o Brasil e outros países – Argentina e Venezuela, conforme o autor – onde a liberdade de expressão e a do exercício do jornalismo estariam em risco.

O programa apresentado por Dines é transmitido atualmente pela TV Brasil. Por isso, o jornalista se coloca na posição de desmentir a ideia de que se trate da “TV do Lula”, como escreveu o Estadão. “O Observatório da Imprensa atacou abertamente o presidente Lula quando fez críticas indiscriminadas aos meios de comunicação. Se a TV Brasil fosse mesmo a TV de Lula, o programa televisivo do Observatório da Imprensa não gozaria deste tipo de autonomia”, contesta.

Dines lembra ainda que foi demitido de diferentes redações por manifestar opiniões que desagradaram direções dos jornais. Artigos de outros jornalistas publicados no site do Observatório serviram, de acordo com ele, para sanções contra os autores pelo mesmo motivo.

Para ele, a cobertura partidária adotada vem substituindo o jornalismo investigativo com “sérios prejuízos para a credibilidade” do jornal (Clique aqui para ler).

Excesso

Para a colunista do jornal Valor Econômico Maria Inês Nassif, os veículos da imprensa entraram em uma armadilha. “(A grande mídia) envolveu-se mais do que devia na campanha e acabou jogando a derrota em seu colo, sem precisar”, escreve. “A radicalização afastou parte dos leitores. (…) Mantendo a linha, terá dificuldades em ampliar o espectro de leitores. Mudando a linha, correrá risco de se indispor com leitores remanescentes”, analisa.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Morte de panda causa mal-estar entre Japão e China


Veterinários chineses viajarão a Kobe para investigar circunstâncias da morte do macho Long Long

A morte de um urso panda gigante em qualquer lugar do mundo não é assunto sem importância para Pequim. Trata-se de um dos principais símbolos de sua política de relações exteriores

As autoridades chinesas decidiram investigar a morte de um panda gigante no Japão. Long Long morreu de parada cardíaca na quinta-feira da semana passada no zoológico Oji, na cidade de Kobe. Três especialistas do ministério da Silvicultura do gigante asiático viajarão esta semana ao Japão para averiguar as causas da morte.

Long Long, ou Xing Xing em seu nome japonês, morreu ao não se recuperar de uma anestesia aplicada por veterinários do zoológico para extrair seu sêmen. Os técnicos japoneses pretendiam inseminar artificialmente sua companheira Tan Tan. É uma técnica usual, dada a dificuldade dessa espécie de se reproduzir em cativeiro.

Os responsáveis pelo zoológico pediram perdão em público, através das câmeras de televisão, e organizaram um espaço para realizar oferendas florais e deixar mensagens de condolências. Mas tais gestos não satisfizeram os chineses, sempre receosos a respeito da atitude que os japoneses adotam com qualquer assunto que afete a China.

Os especialistas chineses consideram que existem muitos fios soltos na morte de Long Long. Os responsáveis em Pequim pediram aos japoneses que mantenham o cadáver do panda em bom estado porque querem que seus legistas o estudem. Suspeitam que os veterinários japoneses perderam a mão com a anestesia e que o animal, de 14 anos de idade, morreu de uma overdose de sedativos. Além disso, se perguntam o quê levou os veterinários a extrair o sêmen do animal fora de seu período de reprodução, segundo publicou ontem o jornal Oriental Morning Post, de Xangai.

A atitude das autoridades chinesas tem sua lógica. A morte de um urso panda gigante em qualquer lugar do mundo não é assunto sem importância para Pequim. Trata-se de um dos principais símbolos de sua política de relações exteriores.

Mao Tse-Tung implantou a diplomacia do panda como símbolo da paz e amizade entre os povos. O envio de um casal desses animais significava a vontade de Pequim de querer estabelecer ou fortalecer as relações diplomáticas.

Mas no final dos anos 1980, a China decidiu acabar com esse gesto. O urso panda de Sichuan é uma das espécies em maior perigo de extinção no mundo. Restam apenas 1 600 exemplares em liberdade e outros 300 em cativeiro, espalhados por todo o planeta. Agora eles saem do país apenas em ocasiões muito especiais, como foram os casos da Espanha e de Taiwan.

Pequim não os presenteia mais. Faz contratos de aluguel, da ordem de 1 milhão de dólares anuais, usados para financiar a preservação da espécie. O zoológico de Kobe renovou no mês de junho o contrato de Long Long por cinco anos. Agora deverá pagar 500 mil dólares como indenização por sua morte. É a mercantilização do panda.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

7 de Setembro em Brasília

Clique nos links e veja o desfile de 7 de Setembro de 2010 em Brasília distrito federal.

Apenas um adendo as vuvuzelas apocalípticas, não vejam este filme pois ela contém cenas fortes de 6 Mirage 2000 (jacas voadoras) voando nos céus do Planalto, as aeronaves são as mesmas que dias atráz diziam-se estarem no chão porque faltava motor, prego e até dente na boca dos pilotos, mas que sabem lá deus como estão nos céus, outros dois o Alerta e o ninja estavam em Anápoles em alerta.

Mas pode ser que as imagens tenham sido feitas no photoshop porque me disseram que os motores estavam na França, vou me certificar…

Para os demais brasilerios, parabéns pelo dia da independência.

7 de Setembro I

7 de setembro II

7 de setembro III

7 de Setembro IV

7 de Setembro V

7 de Setembro VI

7 de Setembro VII

7 de Setembro VIII


Mirage sobre Brasília

Hillary exalta liderança do Brasil em debates


Sugestão de vídeo: Rafael

Secretária manda felicitação ao país por sua Independência

WASHINGTON. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, divulgou ontem um vídeo em que felicita o Brasil pelo aniversário da Independência, que será comemorado na terçafeira. Na gravação de um minuto e meio, ela lembra a visita que realizou ao país em março, quando constatou progressos na melhoria da qualidade de vida do país em conversas com líderes do governo, empresários e estudantes.

Hillary ressaltou que os EUA foram o primeiro país a reconhecer a independência brasileira.

Agora, segundo ela, é a oportunidade para celebrar mais uma vez “a estreita relação entre nossos dois países”.

— A liderança no Brasil nas mudanças climáticas, energia limpa, segurança alimentar e igualdade de renda, inclusão social e educação ganhou o reconhecimento regional e internacional — disse.

Para a secretária americana, o país terá com as eleições presidenciais, no mês que vem, mais uma ocasião para reafirmar valores que farão os dois parceiros caminharem para um futuro “mais pacífico e próspero”: — As próximas eleições são uma oportunidade para demonstrar novamente que o respeito à governança democrática, aos direitos civis e às liberdades individuais é o caminho mais certo rumo à prosperidade.

Fonte: O Globo via CCOMSEX

Talibãs paquistaneses ameaçam atacar os EUA e a Europa


AFP – Os talibãs paquistaneses ameaçaram nesta sexta-feira atacar os Estados Unidos e a Europa depois que o departamento de Estado americano os acrescentou à lista negra de organizações terroristas estrangeiras.

“Em breve atacaremos os Estados Unidos e a Europa; vamos nos vingar dos ataques de aviões sem piloto”, afirmou Qari Hussain, comandante da facção militar dos Tehreek-e-Taliban Pakistan, falando por telefone com a AFP.

“(Presidente Barack) Obama e seus aliados são nossos inimigos, eles têm medo de nós. Não nos importamos que nos declarem um grupo terrorista”, acrescentou.

“Vamos desencadear mais ataques, dentro do Paquistão e do Afeganistão. VAmos atacar os americanos e seus aliados onde quer que estejam”, conclui.

Hussain também é conhecido como “Ustad-e-Fidaeen” ou “professor dos homens-bomba”.

Na quarta-feira, o departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou ter acrescentoado os talibãs paquistaneses na lista negra das organizações terroristas estrangeiras, fazendo com que seus membros enfrentem um congelamento de seus ativos e proibições de viagens.

Depois da realização de um exame, “existem elementos suficientes para tomar essa decisão”, escreveu a secretária de Estado Hillary Clinton, em uma mensagem datada de 12 de agosto e publicada na quarta-feira pelo Diário Oficial (Federal Register).

Homens têm mais problemas de memória do que as mulheres

A guerra dos sexos ganha mais combustível. Segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista especializadaNeurology, os homens apresentam mais riscos de perda de memória e demência do que as mulheres.

De acordo com o estudo, realizado por pesquisadores americanos, o enfraquecimento cognitivo leve – condição que faz com que o paciente apresente problemas de memória – é 150% mais

comum nos homens do que nas mulheres. Segundo os médicos, essa condição pode levar ao Alzheimer.

“Esse é o primeiro estudo conduzido exclusivamente para detectar a prevalência do enfraquecimento cognitivo entre os homens”, disse Ronald Petersen, diretor do Mayo Clinic Alzheimer's Disease Research Center em Rochester, no estado americano do Minnesota. “Se as nossas conclusões forem confirmadas por outros estudos, poderemos dizer que fatores ligados ao gênero desempenham um papel importante no desenvolvimento da demência.”

Ainda segundo Petersen, alguns processos precisam ser mais bem entendidos. “Por exemplo, precisamos entender se o homem experimenta um enfraquecimento gradual cognitivo mais cedo que a mulher, enquanto a mulher experimenta uma transição mais tardia, porém mais rápida, entre a memória ‘normal’ e a demência”, afirmou o especialista.

Para a pesquisa, a equipe americana entrevistou 2.050 pessoas entre 70 e 89 anos. Eles analisaram a memória e o histórico médico de cada paciente. Cerca de 14% dos entrevistados apresentaram enfraquecimento cognitivo leve. Outros 10% apresentaram demência. Quando separados por gênero, 19% dos homens apresentaram enfraquecimento cognitivo leve, enquanto somente 14% das mulheres apresentaram tal quadro.

Os entrevistados que apresentavam baixo nível de escolaridade e nunca haviam se casado, também apresentavam altas taxas de enfraquecimento cognitivo.

Peixe que come madeira é descoberto na Amazônia

Indígenas na região do Purus já conheciam a espécie registrada por cientistas.


Cascudo tem dentição específica para se alimentar desse material. Exemplares encontrados em expedição ainda serão descritos formalmente.

Cientistas identificaram uma nova espécie de peixe que se alimenta de madeira, em expedição realizada entre 21 de julho e 3 de agosto deste ano.

A descoberta foi feita durante o projeto "Revisão da Fauna Aquática no Parque Nacional do Alto Purus", financiado pela Fundação Nacional de Ciência (NSF, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, na Amazônia peruana.

A expedição marcou a terceira etapa de um estudo feito durante três anos para documentar a vida aquática dos departamentos de Ucayali e Madre de Dios, nas cabeceiras dos Rios Yurúa e Purus, no Peru.

Integrante da equipe de cientistas da expedição, o brasileiro Paulo Petry, professor associado do departamento de ictiologia no Museu de Zoologia Comparada da Universidade Harvard, nos EUA, explica que os exemplares encontrados da espécie são os primeiros que permitirão a retirada de tecidos para fazer análises genéticas.

"A descrição formal da especie deverá sair em dezembro na revista 'Copeia' e está sendo feita por três colegas especialistas", diz Petry, que também é cientista da organização não-governamental The Nature Conservancy (TNC).

O peixe identificado é de uma nova espécie de panaque, um tipo de cascudo que come madeira, segundo Petry.

"O grupo tem dentes em forma de colher, que são adaptados a raspar os troncos de árvores que caem nos rios. Este padrão de dentição é único a este grupo que consome madeira", diz ele.

Petry explica que existem cerca de 12 espécies de cascudos que comem madeira, distribuídos em grandes bacias hidrográficas na América do Sul.

"Várias delas são endêmicas e têm uma distribuição relativamente restrita. A espécie que coletamos é a de maior porte que se conhece, chegando a 70 cm de comprimento. No Peru, a chamam de carachama gigante", conta Petry.

Indígenas na região do Purus já conheciam o peixe, segundo o professor. "Eles o chamam de ishgunmahuan no idioma sharanahua", diz.

"Os primeiros exemplares foram encontrados na região oeste da Amazônia peruana há alguns anos e eram somente as carapaças ósseas externas. Não haviam sido encontrados exemplares vivos."


Fonte: Globo.com - Via Arquivos do Insólito

França e Reino Unido descartam compartilhar porta-aviões

ministros da Defesa da França e do Reino Unido, Hervé Morin e Liam Fox, respectivamente, descartaram nesta sexta compartilhar porta-aviões, mas disseram que cooperarão para pôr em comum capacidades militares em outros campos, citando o avião de transporte militar A400M ou os aviões-tanque.

Fox assegurou que é "irreal" que ambos os países compartilhem porta-aviões, como foi especulado ultimamente em alguns meios de comunicação, durante uma entrevista coletiva conjunta com Morin ao término de uma reunião entre ambos em Paris.

Morin citou como pontos-chave da cooperação o A400M, os aviões-tanque ou uma eventual cooperação sobre os meios navais, mas reiterou que não contemplam um acordo comum em relação aos porta-aviões.

Ambos os ministros desmentiram assim a informação publicada no dia 31 de agosto por "The Times", na qual se afirmava que a França e o Reino Unido estavam dispostos a compartilhar os porta-aviões para economizar custos e manter o poder militar.

Fonte: EPA

Hino da Independência do Brasil

Decisão sobre compra de caças sai depois das eleições, diz Jobim

Ministro afirmou que Lula vai analisar relatórios depois de outubro.
Suécia, EUA e França disputam venda de aeronaves para o Brasil.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta terça-feira (7), após o desfile de 7 de Setembro em Brasília, que a decisão sobre a compra de 36 caças supersônicos pelo governo brasileiro só deve sair após as eleições de outubro. Os suecos disputam o contrato com França e Estados Unidos. O governo já manifestou interesse pelas aeronaves francesas, mas ainda não fechou contrato.

"Depois das eleições, o presidente vai analisar o assunto. Antes não sai nada. O presidente quer que saia [a decisão] ainda este ano", disse Jobim.

Fazem parte da disputa a francesa Dassault, que produz o Rafale; a norte-americana Boeing, que faz o F18; e a sueca Saab, fabricante do Gripen.

Lula chegou a anunciar a escolha da francesa Dassault durante visita do presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil em setembro do ano passado. Na ocasião, o contrato foi estimado entre 4,5 e 5 bilhões de euros. Mas o acordo não foi fechado.